NYFW Verão 2012: Richard Chai e BCBG Max Azria apresentam coleções consistentes

Carpe Diem by Jacqueline-

Por Luigi Torre

Começos de temporada de moda são sempre um pouco estranhos. Talvez pela ansiedade em querer antecipar tudo o que está por vir, ou pela simples sensação de perdido que paira sobre os primeiros desfiles, pelo simples fato de, bem, serem os primeiros. Vem assim, meio em clima de aquecimento, este início de New York Fashion Week. Coleções discretas, simples, mas nem por isso ruins ou irrelevantes.

Uma coisa interessante sobre a semana de moda de Nova York é que boa parte das marcas que se apresentam por lá têm em comum uma certa consistência visual e de estilo que pode ser apontada como uma das chaves de seu sucesso (de crítica e de vendas). Daí aquela sensação de que pouquíssima coisa muda de fato entre uma coleção e outra. Mais preocupadas em atender às demandas de seus nichos específicos, as grifes locais buscam menos revolucionar a roda da moda do que suprir as vontades de suas clientes com um pouco mais daquilo que já se sabe funcionar.

Richard Chai e BCBG Max Azria fizerem os principais desfiles do 1o. dia. Veja a seguir:

Looks do verão 2012 de Richard Chai 

Richard Chai, jovem estilista que vem conquistando editores e consumidores com seu sportswear básico e confortável, deu cara nova a seu verão 2012 ao injetar doses de cores vivas em sua coleção. Continua tudo lá, as formas amplas e confortáveis, aquela pegada meio utilitária, os básicos travestidos de descolados, a sobreposição de peças de tecidos diferentes… Porém, agora com um boa cartela de cores (superotimistas) mais algumas estampas tropicais e alguns elementos industriais, tipo tachas e afins.

Os vestidos geométricos da BCBG 

A BCBG Max Azria, marca tipo highstreet, como os gringos gostam de chamar esse misto de grife de luxo acessível, também deu cara nova a seus vestidos de ranço modernista ao apostar em desenho e cortes geométricos. Os tecidos, como de costume, são leves e bem sofisticados. Seda, cetim, musseline, organza. Mas aí aparecem grafismos e alguns elementos tribais para contornar de contemporaneidade a coleção que, em sua essência, continua a mesma.(Criativa)