25 de dezembro de 2010

Personalidades do mundo fashion apontam destaques que fizeram história e marcaram o estilo de 2010

Carpe Diem by Jacqueline - Luxo para todos, realeza, perdas e ganhos. O D Mulher convocou dez especialistas em moda para citar fatos que entraram para a memória fashion do ano, que, de tão diversificado, pode ser representado por um termo bem conhecido pelos fashionistas: o patchwork.
 
Foto: Divulgação
A consultora Gloria Kalil é certeira: “O mais importante foi o desembarque maciço de nossas lojas de departamento, como Riachuelo e C&A, na moda.Todas propuseram coleções bem informadas e acessíveis”, opina ela. A inclusão se estendeu também para as mulheres XL. “Foi um ano em que os estilistas se deram conta de que tinham que, literalmente, alargar seus horizontes e democratizar a moda para a maioria da população que não usa tamanho P”, avalia o colunista de O DIA Bruno Astuto.

Moda para todos e com status de cultura. “A atividade foi finalmente reconhecida pelo Ministério da Cultura como patrimônio cultural do País”, diz a pesquisadora Paula Acioli. “Foi criado um grupo, com nomes como Paulo Borges, para definir metas”, emenda ela. A consagração do setor também se destacou na TV, com o remake da novela ‘Ti-ti-ti’. “Alexandre Borges está sensacional como Jacques Leclair e o figurino de Claudia Raia, impecável”, elogia a apresentadora do GNT Patrícia Koslinski.

O ano também contou com o sonho real, representado pelo noivado do Príncipe William e Kate Middleton. “O fato de Kate ter anunciado o noivado usando um vestido assinado por Daniella Helayel, estilista que nasceu em Niterói, foi um incentivo para a moda brasileira”, acredita a jornalista Regina Martelli. Das passarelas, uma explosão de cores na coleção de primavera 2011 da Gucci. “É sinal de otimismo”, justifica a apresentadora do ‘Esquadrão da Moda’, Isabella Fiorentino. Para a stylist Yasmine Sterea, o mais relevante foram as tendências temporais. “O desfile com influência japonesa da Louis Vuitton é exemplo”.

Mas o ano não foi feito somente de alegrias. “A morte de Alexander McQueen me marcou. Ele era um verdadeiro alfaiate, um grande nome”, lamenta o estilista Carlos Tufvesson, que resolveu fechar sua empresa este ano e teve sua atitude exaltada pela jornalista Iesa Rodrigues: “Ele deu um tapa na cara da moda”. Quem também fechou um ciclo foi a toda-poderosa editora da ‘Vogue’ francesa Carine Roitfeld, que pediu para sair. “Representa o fim de uma era”, decreta a jornalista Simone Esmanhotto.(O Dia online)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem os seus recadinhos,opiniões respeitosas são sempre bem vindas.

 
Layout feito por Adália Sá | Não retire os créditos