Em tempos de guerra, o que mais se quer é paz e amor. Alinhados. Aliados. Amplificados. Se nas ruas da cidade existem tantas fardas a serviço de um futuro melhor, buscamos na leveza dos vestidos longos um outro figurino para aguardar dias brancos. Em cartaz no Teatro Oi Casagrande, a peça “Hair” mostra um bando de cabeludos, cujo ideal é viver num mundo em harmonia. Nada mais atual e na ordem do dia. Além de pregarem seus valores, os hippies fizeram moda. Penas, tecidos fluidos, coletes, jeans desbotados, batas e comprimentos até o pé, com todo tipo de acessórios. Dá para misturar tudo e sair por aí espalhando alegria, como Letícia Collin e Igor Rickli, protagonistas do musical, que neste editorial reeditam o hippie chic e o hippie de raiz, que também levaram para os próprios guarda-roupas.
— Estou adorando essa fase, usando vestidões, pulseiras, fazendo ioga... Adotei uma postura mais relaxada — diz Letícia.
Igor, que achava até meio estranho o jeitão dos hippies das antigas, acabou mordendo a língua:
— Adoro até esse cabelão! ( Extra rio )
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